Convido-vos a consultar o artigo do "Correio de Azeméis" da semana passada, dia 13, que fala da situação da "Tia São da Cascais" após o incêndio que lhe destruiu a casa no verão passado, neste link e neste outro.
Escolho o título associado à afirmação da Dr.a Gracinda Leal pois reflete a realidade do caso.
No dia da trágica ocorrência desloquei-me ao local levar a minha solidariedade á Tia São e fui portador da prontidão do Sr. Ápio em alojar a senhora e encaminhar a resolução do problema o mais rápidamente possível.
O "Não podemos dar tudo" começa aqui, e isto é com muita mágoa que aqui partilho, pois a Tia São, e bem, não mais me largou, ou me procurando, ou mandando recados pela minha mãe ou pela Isabel na Junta, e eu logo me disponibilizei a fazer de tudo para resolver ou ajudar na reconstrução da casa. No entanto as "resistências" dela, e isso constatei depois, relativas ao SOLARH já vinham de trás, ao ponto de os documentos que tinham chegado a ser emitidos já terem caducado por falta de outros. Na referida reunião na Câmara, à saída, disse à Tia são para ir à Conservatória e ás Finanças perguntar qual o preço das certidões necessárias que logo lhe daria o dinheiro para elas, que não seria seguramente a exorbitãncia que determinada solicitadora lhe cobrou pelos primeiros, para mim enganando-a (ela confiou na tal solicitadora pelo facto de lhe fazer limpeza em casa ou no escritório). Ela assim fez, eu assim lhe fiz chegar os trinta e poucos euros, cheguei a pedir orçamentos de mão de obra a empreiteiros, etc..., mas, para minha grande tristeza, a partir do dia seguinte ela não mais me procurou, não mais mandou recados e agora até me evita.
Chocante mesmo, e juntando o artigo de duas páginas do CA a isto que aqui expus, é o facto da Tia São ter um filho e um genro que são...construtores civis, pasme-se, mas não querem saber!
Para podermos ajudar alguém é preciso que esse alguém queira ser ajudado.
Assim é mesmo verdade que “Não podemos dar tudo”.
terça-feira, março 20, 2007
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