- - - - - - António Oliveira - - - - - - Manuel Francisco de Almeida -
Este mandato já esta marcado de forma triste devido ao desaparecimento de dois Ex-Presidentes da Junta de Freguesia, os Sr.s António Oliveira, mais conhecido por "Ti António Canão", e Manuel Francisco de Almeida, ou "Ti Manuel Sacramento", que sem dúvida deixaram a sua marca na nossa querida freguesia.
Convido os nossos web visitantes a comentarem sobre eles e sobre a sua Obra em jeito de homenagem póstuma, que bem merecem.
Um abraço a todos!
4 comentários:
Homenagem merecida e devida, esta que o Nuno colocou aqui.
Efectivamente Travanca ficou marcada pelos mandatos destes Ex-Presidentes da década de 90, e hoje podemos usufruir do progresso por eles conseguido e implantado na freguesia.
António Oliveira, sempre presente na vida activa da Freguesia, serviu-a de várias maneiras, quer fosse na Junta, quer no Grupo Janeiras ou na Fábrica da Igreja, e do modo a que todos nos habituámos a vê-lo. De convicções fortes, não pactuava com meras serventias, facto que me fazia admirá-lo de forma especial tendo tido boas conversas com ele no seu armazém em Damonde. Sempre disponível, tínhamos combinado nos seus últimos dias, uma visita ao Crasto de Damonde, para que fosse identificado e fotografado o local que ele dizia conhecer bem, o que infelizmente não foi possível.
Empresário de sucesso, Manuel Francisco de Almeida primou pela visão empreendedora e capacidade para atingir os fins, "rasgou" a freguesia e dotou-a de excelentes vias de comunicação. Com métodos mais ou menos discutíveis, o certo é que a obra ficou e é isso que lhe devemos agradecer. O seu espírito empreendedor levou-o também a investir na freguesia como é exemplo disso a Urbanização de Besteiros, entre outros casos, e que permitiu já a fixação de alguns jovens em Travanca, quer a vinda de mais pessoas para a freguesia.
A estes ilustres Travanquenses a minha sentida homenagem !
Dois conterranêos que eu me habituei a admirar e a respeitar pelos seus feitos.
Cada um no seu tempo, e a sua maneira certamente que sentiram dificuldades para fazerem crescer Travanca , mas devido as suas convicções e á sua força de vontade certamente que fizeram tudo o que sabiam e podiam pela nossa freguesia. Penso que todos estarão de acordo comigo se disser que Travanca ficou mais pobre com o seu desaparecimento.
Por isso mesmo a estes dois grandes Travanquenses a minha sentida e saudosa homenagem.
Também se vive de saudade.
Cheguei hoje ao blog da mesma forma como, apenas hoje, tomei conhecimento aprofundado do conteúdo do sítio da minha freguesia. De facto a homenagem que aqui foi trazida, a título póstumo, destes dois travanquenses, com a qual concordo em absoluto, exige-me que aqui deixe relativamente a cada um deles, um comentário simples, mas sentido.
Relativamente ao Sr. António Oliveira, homem com quem comunguei várias realizações no âmbito das funções que cada um de nós detinha no Grupo Janeiras sendo que, também com ele, abusando da sua disponibilidade e da vasta experiência de vida, quer a nível pessoal quer autárquico, partilhei ideias, projectos, perspectivas de futuro e essencialmente, formas de gerir e de estar que contribuíssem para uma melhor e mais profícua gestão autárquica. Tenho consciência plena de que, bebendo como bebi naquela fonte, se não descobri a forma exacta de fazer/agir, encontrei seguramente, um indicador de caminho que me permitiu percorrê-lo sem grandes atribulações. É pois com saudade que aqui deixo ao "Ti António Canão", a expressão sincera do meu sentimento de gratidão pessoal e o reconhecimento, penso que colectivo, de quanto fez, nas mais diversas áreas, pela freguesia que tanto amou.
Relativamente ao Sr. Manuel Francisco de Almeida, importa antes de mais deixar aqui expresso, que o nosso relacionamento pessoal não era, ao tempo do seu desaparecimento, o melhor, como era do domínio público. Porém, quando tive conhecimento da fatalidade que o haveria de retirar do nosso convívio, vieram-me à memória todos os factos que estiveram presentes na nossa relação de proximidade e nenhum dos que estiveram na origem do nosso afastamento. Há coisas que gostaria de lhe ter dito em vida, mas a partida precoce impediu-me de o fazer pelo que, aqui deixarei hoje, a expressão do reconhecimento do que o seu espírito empreendedor forneceu à freguesia, quer a nível empresarial, quer a nível autárquico. As pessoas são titulares e ocupam cargos sujeitos a sufrágio popular. Quando terminam a execução desses mandatos outras pessoas se lhe sucedem, invariavelmente. No entanto, a obra que resulta dessa execução permanece e, quanto a esse aspecto a freguesia inteira, tem testemunhos vivos, personificados na referida obra, em abundância e qualidade o que nos permite concluir por um desempenho elevadamente meritório e digno de realce. Quanto ao aspecto empresarial, somos todos testemunhas de um permanente sucesso, que os seus filhos, seguramente, farão questão de manter e implementar.
Quanto ao homem, recordo com enorme facilidade os momentos da minha vida em que a sorte me foi madrasta e das dificuldades normais e naturais por que toda a gente passa até estabelecer a sua estrutura de vida. Em todos esses momento tive a felicidade de ter perto o "Ti Manel Sacramento". Por tudo isso, mesmo a título póstumo, não poderia deixar de lhe dizer isto.
Santiago Martins
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